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Call escola

Carandá

2020

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O trabalho propõe que o espaço performativo se torne numa experiência co-presente e que se tome consciência de que, essa experiência, existe em qualquer espaço coreográfico, seja por via dos participante, intérpretes ou público.

 

Que espaço existe no espaço?

O que é o espaço?

Qual é o teu espaço?

Que espaço podes criar?

O que é sentir o espaço?

Partitura

 

Ocorreu um impasse após a colocação de um questionário no espelho.

De repente, as palavras pareceram incapazes de atender aos contornos do espaço que os fechavam na sala. A urgência que os levou à excitação de colaborar na construção dos caminhos (que não sabiam o que era) de repente foi reduzida pelo medo de não serem capazes de articular as suas ideias e de as concretizarem em palavras. Mudanças. Como responder num caminho àquele questionário?

A prática começou com um movimento de membros paralisados. A intuição que moveu a primeira acção, onde naturalmente as fitas de papel se foram colando no chão construindo caminhos, desfez-se num segundo. Mas, também por algum tempo a motivação se foi tornando menos potente.

Estaria a redação a dificultar o potencial do projeto? Continuamos.

Distribuímos aleatoriamente as crianças pelo caminho, entretanto construído. A pares. Uma em frente à outra. Pedimos que discutissem aquelas questões e que se chegassem a alguma conclusão, que a escrevessem, ou desenhassem. A inclusão da hipótese desenhar quebrou o gelo. O puder conversar com alguém e partilhar uma ideia, também. Voltou a motivação. De caminhos a portas, as formas foram surgindo através de diagramas que se foram construindo ao longo das sessões, criando sentidos e problemas. Foi-se tentando transformar as invenções do dia em problemas falsos e as perguntas urgentes foram sendo deixadas a um canto.

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