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A relação entre os signos que se vão impregnando nos corpos que dançam e o acto de recordar fez-nos questionar a visão da memória como um produto mediador, na dinâmica das interacções, entre o acto de criação e o produto daí resultante.

Mnemosine

Das múltiplas possibilidades de pensar a memória interessou-nos as relações entre lembrar e narrar. Dos pedaços de memória que foram ficando, as palavras foram sendo transformadas em corpos e em movimentos. Assim, os fragmentos foram-se construindo na prática e na teia do discurso dos interpretes co-criadores.

 

Com uma forte herança de um século emergente em novos códigos artísticos e um passado recente onde se consolidam novas tecnologias surgidas no século anterior: a fotografia ou o cinema, que nos sensibilizaram para novas formas de percepção da realidade e da noção de arte, impôs-se uma relação dialéctica num jogo caleidoscópico em que as conexões entre memória e movimento se formaram num quadro de concretizações. A experiência da criação, neste trabalho, reside na dificuldade que fomos encontrando e combatendo. Novos sentidos e novas imagens remetem-nos duplamente para o hoje e o ontem: a única leitura possível do presente.

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